quarta-feira, 22 de junho de 2011

Luan Santana foi assaltado?


Corre nas redes sociais um boato de que Luan Santana foi assaltado. Na verdade o que aconteceu foi que no último domingo, o escritório da “Bis Produções” foi assaltado resultando até mesmo na troca de tiros e uma morte.

Os criminosos chegaram a levar uma malote com R$200 mil em espécie, dinheiro este que era a renda do show de Luan realizado em Belém.

confira a reportagem abaixo.
Assaltantes de shopping matam um e fazem reféns
Clientes e moradores vizinhos do Castanheira Shopping Center, no bairro do Entroncamento, viveram momentos de pânico durante um assalto a uma produtora de eventos no segundo piso, seguido de tiroteio do lado de fora do estabelecimento e que culminou com a morte de uma pessoa, na noite do último sábado (18). Na sequência, três assaltantes, usando uma pistola automática, ainda pegaram uma família como refém.

O shopping tinha encerrado o expediente, mas alguns clientes se movimentavam pelas lojas quando quatro homens, sendo três armados com pistolas anunciaram o assalto a Bis Produções, roubando um malote com R$200mil que, segundo fontes extraoficiais, seria a renda do show do cantor Luan Santana que se apresentava a menos um quilometro do local do assalto.

Percebidos pelas câmeras, os assaltantes fugiram atirando. A quadrilha chamou a atenção de seguranças e um policial que estava na parte de fora do estabelecimento. Houve troca de tiros e um homem de identidade até agora não revelada foi baleado na barriga. Ele foi socorrido pela Polícia Militar, mas morreu ao dar entrada no Hospital Metropolitano. O quarto assaltante também foi baleado, mas conseguiu fugir com o dinheiro.

Na tentativa de fugir os assaltantes renderam, na rua Péricles Guedes, bairro do Atalaia, um motociclista, mas a imperícia do condutor fez o veículo cair. Logo depois começou o drama do representante comercial Edvaldo Braga, que passava num Fiesta com a família quando acabou rendido.

Com armas apontadas para a cabeça, a esposa do representante comercial foi retirada do carro, dando lugar aos três assaltantes que percorreram as ruas de pelo menos cinco bairros de Belém até serem cercados no bairro do Paracuri.

O veículo com os assaltantes e os reféns foi seguido de perto desde o Entroncamento por uma viatura da 5ª Zona de Policiamento, com o cabo Arthur. Pelo rádio do Ciop ele pedia apoio e cientificava o destino do Fiesta preto, facilitando a movimentação de outras viaturas como da 23ª, 5ª e 8ª Zona de Policiamento, bem como a Rotam, o Tático e a Comando de Operações Especais.

CASTANHEIRA

Por sua vez, o Castanheira Shopping Center, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que, por volta das 22h30 de sábado, “quando o Shopping já estava fechado”, quatro homens armados abordaram um funcionário de um quiosque, localizado no segundo piso. A segurança do estabelecimento, de acordo com a nota, “atuou de imediato e evitou um confronto dentro do empreendimento, não deixando ninguém ferido”. A Polícia Civil, ainda segundo o estabelecimento, já pediu as gravações do Departamento de Segurança do Shopping e está investigando o caso.

Ladrões se renderam após três horas de negociações

Cercados na rodovia Arthur Bernardes, no local conhecido como Paracuri, Diego dos Santos Moraes, de 24 anos, Marco Antonio Lopes, 23 anos e Carlos Eduardo da Silva Barros começaram a negociar com a polícia.

O assaltante identificado como Carlos pediu a presença da imprensa. Em seguida, o assaltante pediu uma garrafa de água e copos para as duas crianças que estavam no veículo. Em troca da água, uma menina de cinco anos foi libertada. Nervosos, eles se comunicavam pela janela do carro, por telefone celular, com o negociador. “Se afastem, tem criança aqui dentro”, dizia, desesperado o representante comercial que sangrava muito devido a uma coronhada que levou durante a fuga pelo bairro do Tapanã.

As negociações evoluíram e o negociador atendeu mais uma exigência do assaltante identificado por Carlos, que sangrava devido aos dois tiros que tomou de um policial durante a fuga. Ele pediu a presença da namorada, Luciana, garantindo assim a liberdade da segunda menina, de sete anos.

Sem alternativa, eles pediram coletes à prova de balas como condição final para se renderem. Depois de três horas de pânico, os assaltantes se renderam, sendo conduzidos para a Seccional da Marambaia, onde o delegado Arnaldo Mendes os autuou por assalto, cárcere privado, porte ilegal de arma, homicídio e formação de bando ou quadrilha.

Com exclusividade o DIÁRIO conversou com os três assaltantes, que informaram não saber onde ficou o malote com o dinheiro roubado da produtora de eventos. Seguranças da casa afirmaram que eram quatro assaltantes.

“Nós estávamos de bobeira de decidimos assaltar o local” disse Diego dos Santos Moraes que seria um amazonense de passagem por Belém. Marco Antonio Lopes disse que as armas foram compradas no interior e, como são vizinhos no bairro do Telégrafo, resolveram dar um “balão” no shopping quando souberam que na produtora havia dinheiro devido ao show do cantor Luan Santana em Belém.

Ferido no peito duas vezes, Carlos Eduardo da Silva Barros disse que nada tinha sido programado. “Nós demos sorte porque tinha aquele dinheiro, mas eu não sei quem pegou” afirmou o assaltante.

O aspirante Sérgio, que foi o negociador da crise, informou que a presença da equipe do grupo RBA foi importante para tranquilizar e garantir também, junto com a PM, a integridade física dos assaltantes

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