quinta-feira, 16 de junho de 2011

Volta Redonda

Os professores da rede estadual de educação, que estão em greve desde o início do mês, realizaram um protesto, no fim da tarde de hoje (16), por volta das 16h, na Praça Brasil. Promovido pelo Sepe-VR (Sindicado Estadual dos Profissionais da Educação de Volta Redonda), a iniciativa reuniu cerca de 50 pessoas, incluindo representantes do Sepe de Barra Mansa e Resende.

De acordo com Maria das Dores Mota, a Dodora, que pertence ao Sepe- VR, a greve em todo o estado já está atingindo 80% de paralisação.

- O estado está praticamente parado, estamos chegando aos 80% de paralisação. Em Volta Redonda, a adesão também é forte. Temos dois colégios que têm pelo menos 90% dos professores parados - disse.

Os profissionais da educação reivindicam 26% de aumento no piso salarial e a incorporação da gratificação do "Nova Escola" ainda este ano.

- O aumento de 26% está baseado no crescimento da receita em 2010 e queremos a incorporação da totalidade do valor "Nova Escola" já - falou.

Ainda de acordo com Dodora, o governo diz que só irá incorporar o valor da gratificação em 2015 e uma reunião com o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Paulo Melo, está marcada para a manhã de segunda-feira. Ela informou também que um protesto está sendo organizado para terça-feira, em Vassouras, em frente à Coordenadoria Regional da Secretaria Estadual de Educação.

A coordenadora do Sepe de Barra Mansa, professora Isa Maria da Silva, avaliou como positiva a adesão dos professores do município à greve e destacou o apoio dos alunos.

- Já há algum tempo não conseguíamos essa união, a adesão está na faixa de 70%. Nos colégios Baldomero Barbará e Barão de Aiuruoca, que são colégios chaves na cidade, já tivemos momentos que a adesão chegou a 100%. Temos também o apoio de alunas do curso de formação de professores, que estão se juntando a nós, porque sabem que um dia vão passar por isso - afirmou.

Um grupo de alunos do Curso Normal do Colégio Estadual Manuel Marinho estava na Praça Brasil confeccionando cartazes para apoiar a manifestação.

- Parte dos alunos quer apoiar, mas outra não, por atrapalhar o ano letivo. Realmente atrapalha, no entanto, acho que é necessário e o nosso apoio fortalece o movimento - comentou Anelise Rocha, uma das alunas do curso.



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