segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Daniel compartilha com fãs a abertura de seu novo show

O cantor divulgou, por meio de suas redes sociais
Na última sexta-feira, o cantor Daniel estreou seu novo show, em comemoração aos 30 anos de carreira. Por meio de suas redes sociais, o cantor resolveu compartilhar com seus fãs um pouco de como foi a festa, e publicou a abertura do show.
O cantor se apresentou, na sexta-feira (9) e no sábado (10), no Credicard Hall, tradicional casa de shows da capital paulista. Com um estilo bem inovador, Daniel trouxe um musical, que conta sua história e seu envolvimento com a música, começando desde a infância.
 
 
 
Daniel fala sobre sua participação como técnico no The Voice Brasil
 
 

No final de setembro, estreou, pela Rede Globo, o The Voice Brasil, versão nacional do programa holandês de competição e revelação de talentos vocais. A ideia do programa é que quatro artistas, famosos no mundo da música, tornem-se técnicos de uma equipe de 12 cantores cada, totalizando 48 candidatos ao prêmio de R$ 500 mil e um contrato com a Universal Music.

A primeira temporada do programa conta com Lulu Santos, Carlinhos Brown, Claudia Leitte e o sertanejo Daniel como técnicos. A competição está prevista para terminar no dia 16 de dezembro de 2012, num total de 13 episódios semanais, sempre às tardes de domingo.

Paradão sertanejo: - O que você está achando do desafio de participar como técnico no The Voice Brasil? O que o motivou a aceitar essa proposta?
Daniel: É um dos grandes desafios da minha vida e eu aceitei participar pela seriedade do projeto, pelo objetivo bacana que ele tem e pelo formato que é totalmente diferente daquilo que nós já tínhamos visto na televisão brasileira. Fiquei muito honrado com o convite e estou me empenhando para que aquilo que cabe a mim seja feito da melhor forma.

Já se surpreendeu com a voz de alguém?Sim, alguns participantes já me deixaram encantados com suas vozes. Surpresas muito boas!
Como você pretende “lapidar” os candidatos do seu grupo e aperfeiçoá-los como artistas?Quem sou eu pra “lapidar”?! Na verdade nosso papel é somar ao que eles já têm em termos de experiência, passar um pouco do que os anos de estrada nos trouxeram, e ajudá-los a encontrar o caminho certo para suas vozes. Tem muita gente boa envolvida no projeto!
Como está sendo essa experiência? Você também está aprendendo?
Com certeza, a gente aprende com tudo o que faz, mas, neste caso, está sendo ainda mais enriquecedor. Estou adorando “ajudar” meus “pupilos”, e é uma pena que, no meio do caminho, muitos deles fiquem, pois à medida que o programa vai andando, tudo vai afunilando para chegarmos nos melhores dos melhores!
O que acha de estar ao lado de artistas de estilos diferentes no júri?
Acho isso maravilhoso, essa mistura de gêneros e o mais importante é que a gente se respeita muito, cada um conhece e respeita o trabalho do outro, e isso é muito legal. O The Voice Brasil é um programa independente de estilo. Não é porque eu canto sertanejo que eu tenho que escolher um participante que cante esse gênero musical, e assim por diante. Estamos ali pela voz da pessoa e não pelo estilo que canta, pela roupa que veste ou pelo visual. É exatamente por isso que as audições são “às cegas”, em que ficamos de costas para o candidato.

Você tem algum projeto ou trabalho de apoio a novos talentos da música?
Ainda não tenho, mas é algo que está nos meus planos.

Você já afirmou em entrevistas que gosta de desafios e que gostaria de enveredar para outros estilos musicais. Quais são eles?
São os desafios que nos movem e cantar outros estilos sempre foi algo que eu coloquei em prática. Nos meus shows já cantei Marisa Monte, Tim Maia, Roberto Carlos, forró, enfim, é gostosa essa mistura e essas possibilidades que nós temos na música brasileira. Eu também sou apaixonado pela música raiz. Já gravei três álbuns de modas de viola e pretendo gravar um DVD no estilo. Acho que a música sertaneja raiz faz parte da cultura brasileira e nós temos a missão de preservar isso.

Por falar em desafios, como foi, para você, trabalhar como ator? Você pretende fazer mais trabalhos nesse sentido?
Realmente me fascinou esse universo e quem sabe um dia não possa novamente me dedicar a mais um trabalho assim. Desde que eu consiga conciliar com a minha música, será muito bem vindo.
Você mencionou que fará mudanças no seu show, que normalmente são muito elaborados. Já tem alguma previsão de como será?
Nós estamos montando o show novo, que estreia em novembro, no Credicard Hall, em São Paulo, e espero surpreender meu público com muitas coisas, mas ainda não posso contar... (risos)

Em alguns shows, você canta músicas do sertanejo universitário. Qual é a sua opinião sobre esse estilo?
Eu sou contra os rótulos. Acho que tem gente muito boa nesse meio e que vai ficar, vai ter uma carreira consolidada. Música é universal e a gente não precisa dividir o sertanejo em isso e aquilo. Eu canto o que gosto de ouvir, o que transmite alegria para as pessoas, e acho importante essa renovação na música sertaneja.

Muitos fãs reclamam que, atualmente, fala-se muito em sertanejo universitário, diminuindo o espaço do tradicional. Você concorda que, embora continue forte, o estilo perdeu o espaço para o sertanejo de balada?
Não concordo, acho que há espaço para todos os gêneros. Há quem goste mais disso ou daquilo, mas o público do sertanejo é muito grande. Acho muito válido a moda invadir outras “praias”, como as baladas, e isso não tira o público dos shows.

Quais são os próximos projetos da sua carreira?
Este ano, termino com show novo estreando e essa participação no The Voice Brasil. Ano que vem, pretendo lançar um projeto em comemoração aos meus 30 anos de carreira, e muita coisa caminha paralelo a isso. Estou muito feliz por poder chegar a este marco com essa vontade de fazer as coisas acontecerem. Tenho muito gás pela frente (risos)! Agradeço muito pelo carinho dos meus fãs, que me acompanham há tantos anos, e obrigado a vocês pela oportunidade de poder falar um pouquinho aqui!

Nenhum comentário:

Postar um comentário